Magara postando seu post semanal (Redundante, não?). Está aqui um EXCELENTE texto falando sobre a fragilidade do Windows (Pra quem não sabe, Magara aqui é um defensor do Sistema Operacional Linux!) e como as pessoas ainda teimam em usá-lo (Mas é claro que também tem a questão da disponibilidade de programas ¬¬).
OBS: Como o texto é muito grande, tive que 'linká-lo' para outra página. Então, só clique abaixo ^^.
OBS²: O texto é grande, então só clique se estiver realmente disposto a ler.
OBS³: Quero o comentário de todos para que possamos debater depois.
As frágeis janelas da Microsoft
É um verdadeiro “Deus nos acuda” cada vez que se questiona a qualidade do sistema operacional da Microsoft, mas, paixões à parte, é preciso analisar a realidade com a frieza e a técnica que o assunto requer. Afinal, ainda que o Windows venha lentamente perdendo adeptos em todo o mundo, mais de 86% das pessoas continuam a usá-lo¹ em seus desktops e notebooks para ler e-mails, acessar páginas na Web e escrever textos e muitos o defendem, às vezes com impressionante veemência! Mas afinal, quais são de fato as maiores fragilidades do Windows e por que razão esse tema tanto desperta paixões entre as pessoas?
O mais grave: o Windows é inseguro.
O menos vulnerável membro da família, como ficou conhecido o Windows Vista, alcançou, apenas no segundo semestre de 2008, a marca de 639 vulnerabilidades registradas pela própria Microsoft. Isso após 1 ano inteiro de expectativas e repetidos adiamentos do seu lançamento. No mesmo período o Windows XP chegou a 1.021 falhas². Deixemos as estatísticas de lado. O Windows estende um tapete vermelho para as
quadrilhas cibernéticas especializadas em roubo de senhas bancárias, números de cartões de crédito e outros dados pessoais ao conceder privilégios irrestritos aos usuários logo na tela de início da sessão. Após digitar o nome e a senha, recebe-se poderes para apagar, copiar, instalar, alterar e executar arquivos no computador,
além de gravar e alterar dados no registro do sistema, o que faz, por exemplo, com que o simples encaixe de um pendrive “contaminado” na porta USB do equipamento exponha uma pessoa desatenta (ou não tão especializada) a complicações inimagináveis em sua vida pessoal e financeira. E ainda que o Windows 7 tenha
criado discretos mecanismos para dificultar a ação de programas mal intencionados, de uma forma geral a contaminação e a propagação de programas virais é algo corriqueiro em toda a família.
O menos vulnerável membro da família, como ficou conhecido o Windows Vista, alcançou, apenas no segundo semestre de 2008, a marca de 639 vulnerabilidades registradas pela própria Microsoft. Isso após 1 ano inteiro de expectativas e repetidos adiamentos do seu lançamento. No mesmo período o Windows XP chegou a 1.021 falhas². Deixemos as estatísticas de lado. O Windows estende um tapete vermelho para as
quadrilhas cibernéticas especializadas em roubo de senhas bancárias, números de cartões de crédito e outros dados pessoais ao conceder privilégios irrestritos aos usuários logo na tela de início da sessão. Após digitar o nome e a senha, recebe-se poderes para apagar, copiar, instalar, alterar e executar arquivos no computador,
além de gravar e alterar dados no registro do sistema, o que faz, por exemplo, com que o simples encaixe de um pendrive “contaminado” na porta USB do equipamento exponha uma pessoa desatenta (ou não tão especializada) a complicações inimagináveis em sua vida pessoal e financeira. E ainda que o Windows 7 tenha
criado discretos mecanismos para dificultar a ação de programas mal intencionados, de uma forma geral a contaminação e a propagação de programas virais é algo corriqueiro em toda a família.
O mais insuportável: o Windows é lento.
É sempre o mesmo roteiro: acabamos de instalar o Windows e ele é incrivelmente rápido, carrega instantaneamente e abre a interface gráfica como num passe de mágica. Aí vamos preparar nosso ambiente de trabalho: instalamos o anti-vírus, o pacote de escritório, baixamos as atualizações de segurança, atualizamos o navegador, instalamos alguns programas básicos, utilitários, fontes e... pronto! está feito o estrago. E a performance da máquina ainda irá piorar muito com o passar do tempo, seja qual for a versão escolhida, confirmando a velha máxima de que “para tornar o Windows lento basta que você o utilize”.
A lentidão do sistema operacional é seguramente o aspecto de mercado mais decisivo para sua (im)popularidade. O colossal fracasso do Windows Vista teve como principal motivo o seu baixo desempenho, apesar das absurdas especificações de hardware recomendadas pela Microsoft para a época, o que forçou milhões de usuários frustrados em todo o mundo a buscarem o downgrade para o Windows XP. Certamente a tentativa de aprimoramento dos recursos visuais a partir de um código
fonte mal elaborado teve uma contribuição importante nesse caso. O FAT e o NTFS, por sua vez, sistemas de arquivos utilizados pela família Windows, buscam acelerar ao máximo o processo de gravação de dados no disco, visando uma melhora geral de desempenho. Entretanto a forma seqüencial que os dados são
escritos nesses sistemas produz fragmentações nos arquivos o que, ao longo do tempo, diminui consideravelmente a velocidade de leitura e gravação, contribuindo ainda mais com a perda de performance geral. Alguns usuários aprenderam a executar a desfragmentação de suas unidades periodicamente, o que pode ser um alento por algum tempo, mas também um enorme exercício de paciência. Ainda sobre isso, os arquivos no Windows são gravados sem indexação, o que faz com que ao procurarmos um arquivo na estrutura de pastas de uma grande unidade de disco o tempo da operação seja insuportavelmente grande.
É sempre o mesmo roteiro: acabamos de instalar o Windows e ele é incrivelmente rápido, carrega instantaneamente e abre a interface gráfica como num passe de mágica. Aí vamos preparar nosso ambiente de trabalho: instalamos o anti-vírus, o pacote de escritório, baixamos as atualizações de segurança, atualizamos o navegador, instalamos alguns programas básicos, utilitários, fontes e... pronto! está feito o estrago. E a performance da máquina ainda irá piorar muito com o passar do tempo, seja qual for a versão escolhida, confirmando a velha máxima de que “para tornar o Windows lento basta que você o utilize”.
A lentidão do sistema operacional é seguramente o aspecto de mercado mais decisivo para sua (im)popularidade. O colossal fracasso do Windows Vista teve como principal motivo o seu baixo desempenho, apesar das absurdas especificações de hardware recomendadas pela Microsoft para a época, o que forçou milhões de usuários frustrados em todo o mundo a buscarem o downgrade para o Windows XP. Certamente a tentativa de aprimoramento dos recursos visuais a partir de um código
fonte mal elaborado teve uma contribuição importante nesse caso. O FAT e o NTFS, por sua vez, sistemas de arquivos utilizados pela família Windows, buscam acelerar ao máximo o processo de gravação de dados no disco, visando uma melhora geral de desempenho. Entretanto a forma seqüencial que os dados são
escritos nesses sistemas produz fragmentações nos arquivos o que, ao longo do tempo, diminui consideravelmente a velocidade de leitura e gravação, contribuindo ainda mais com a perda de performance geral. Alguns usuários aprenderam a executar a desfragmentação de suas unidades periodicamente, o que pode ser um alento por algum tempo, mas também um enorme exercício de paciência. Ainda sobre isso, os arquivos no Windows são gravados sem indexação, o que faz com que ao procurarmos um arquivo na estrutura de pastas de uma grande unidade de disco o tempo da operação seja insuportavelmente grande.
O mais irritante: o Windows é instável.
De repente uma janela trava. Você clica no botãozinho de fechar e a única resposta é o ponteiro do mouse ocupado. Tenta sair pelo menu de contexto na barra de tarefas, sem sucesso. Insiste mais um pouco e todo o sistema trava. Situações como essa fazem parte do cotidiano de quem trabalha com o Windows e a freqüência com que se repetem claramente denuncia a fragilidade de um produto que deveria primar pela estabilidade e robustez. Com o compromisso de manter compatibilidade com versões anteriores, desde a versão 3, de 16 bits, passando pelas versões 95, 98, ME, NT, 2000, XP, Vista e agora o 7, o Windows acaba tendo que lidar com uma gama de situações extremamente diversa, incluindo drivers de periféricos escritos pelos próprios fabricantes. Tudo isso faz com que o resultado seja, afinal, um autêntico Frankenstein maquiado. A tela azul (ou tela azul da morte, como é conhecida) que ocorre após um erro grave do sistema operacional, tornou-se mundialmente famosa quando, em 1998, numa demonstração feita por Bill Gates, foi acidentalmente exibida ao público, gerando constrangimento no apresentador e uma farta gargalhada na plateia. Teria mesmo sido cômico, ali não estivesse o principal produto a ser utilizado pela humanidade nos 3 anos seguintes.
De repente uma janela trava. Você clica no botãozinho de fechar e a única resposta é o ponteiro do mouse ocupado. Tenta sair pelo menu de contexto na barra de tarefas, sem sucesso. Insiste mais um pouco e todo o sistema trava. Situações como essa fazem parte do cotidiano de quem trabalha com o Windows e a freqüência com que se repetem claramente denuncia a fragilidade de um produto que deveria primar pela estabilidade e robustez. Com o compromisso de manter compatibilidade com versões anteriores, desde a versão 3, de 16 bits, passando pelas versões 95, 98, ME, NT, 2000, XP, Vista e agora o 7, o Windows acaba tendo que lidar com uma gama de situações extremamente diversa, incluindo drivers de periféricos escritos pelos próprios fabricantes. Tudo isso faz com que o resultado seja, afinal, um autêntico Frankenstein maquiado. A tela azul (ou tela azul da morte, como é conhecida) que ocorre após um erro grave do sistema operacional, tornou-se mundialmente famosa quando, em 1998, numa demonstração feita por Bill Gates, foi acidentalmente exibida ao público, gerando constrangimento no apresentador e uma farta gargalhada na plateia. Teria mesmo sido cômico, ali não estivesse o principal produto a ser utilizado pela humanidade nos 3 anos seguintes.
O maior contra-senso: O Windows tem um gerenciamento de janelas pobre.
O sistema operacional das janelas deixa muito a desejar inclusive no quesito em que deveria ser impecável: o gerenciamento delas. Quem, por exemplo, já deu 2 cliques num arquivo DOC enquanto o diálogo “Salvar como” do Word estava aberto, ou tentou minimizar uma aplicação que estava com a janela de configurações ativa sabe ao que isso se refere. O Windows não consegue executar a solicitação do usuário e o obriga a fechar manualmente as telas de diálogo antes de repetir a operação. E o que dizer sobre a rolagem de listas a partir da roda do mouse? Para o Windows não basta que o usuário posicione o ponteiro sobre a área a ser rolada, é preciso que ele clique no local para indicar qual elemento da tela deve ser afetado. Num primeiro momento isso pode até parecer algo sem importância, mas esse clique a mais irá reordenar as janelas na tela, o que poderá ocultar elementos queprecisaríamos estar visualizando, dificultando o trabalho. Janelas que não respondem, finalizar programas que não finalizam, tudo isso é parte de uma rotina de milhões de usuários em todo o mundo e que revela a mediocridade de uma plataforma detentora de um quase monopólio, cuja empresa obteve em 2008 uma receita superior a US$ 60 bilhões3, calcada principalmente em licenciamento de softwares de prateleira. Desde que a Microsoft adquiriu o QDOS (Quick and Dirty Operating System –
Sistema Operacional Rápido e Sujo) da Seattle Computer e o batizou de MS-DOS, em 19814, tratou de estabelecer uma política comercial agressiva baseada em aquisições de empresas e constantes lançamentos e atualizações de produtos, além de uma certa “tolerância” à pirataria, garantindo uma presença importante em todo o mundo. Em pouco mais de 20 anos foram 132 aquisições, a maior parte nos Estados Unidos, mas também no Canadá, Europa, Oriente Médio, Ásia e Oceania5. Como resultado, nos acostumamos por décadas a conviver com a logomarca do Windows tremulando em nossos protetores de telas, com ele aprendemos a controlar o mouse, conhecemos a internet, entramos numa era de encurtamento de
distâncias. Aprendemos a criar e organizar nossas pastas de documentos, fotografias, mensagens, contatos e agenda de compromissos. Convivemos com seus defeitos e qualidades (sim, o Windows tem qualidades!) do mesmo jeito que convivemos com as pessoas de nossa família. “O Windows está instalado na cabeça
das pessoas, não no PC” é como explica o fenômeno a 4Linux, empresa brasileira focada em soluções de segurança. E é com esse sentimento bem familiar que vamos tolerando e contornando alguns
pequenos e rotineiros problemas de convivência, afinal a vida é assim e ninguém é perfeito: retiramos a toalha molhada da cama, abaixamos a tampa do vaso, teclamos ctrl-alt-del, pressionamos o botão reset... é isso!
O sistema operacional das janelas deixa muito a desejar inclusive no quesito em que deveria ser impecável: o gerenciamento delas. Quem, por exemplo, já deu 2 cliques num arquivo DOC enquanto o diálogo “Salvar como” do Word estava aberto, ou tentou minimizar uma aplicação que estava com a janela de configurações ativa sabe ao que isso se refere. O Windows não consegue executar a solicitação do usuário e o obriga a fechar manualmente as telas de diálogo antes de repetir a operação. E o que dizer sobre a rolagem de listas a partir da roda do mouse? Para o Windows não basta que o usuário posicione o ponteiro sobre a área a ser rolada, é preciso que ele clique no local para indicar qual elemento da tela deve ser afetado. Num primeiro momento isso pode até parecer algo sem importância, mas esse clique a mais irá reordenar as janelas na tela, o que poderá ocultar elementos queprecisaríamos estar visualizando, dificultando o trabalho. Janelas que não respondem, finalizar programas que não finalizam, tudo isso é parte de uma rotina de milhões de usuários em todo o mundo e que revela a mediocridade de uma plataforma detentora de um quase monopólio, cuja empresa obteve em 2008 uma receita superior a US$ 60 bilhões3, calcada principalmente em licenciamento de softwares de prateleira. Desde que a Microsoft adquiriu o QDOS (Quick and Dirty Operating System –
Sistema Operacional Rápido e Sujo) da Seattle Computer e o batizou de MS-DOS, em 19814, tratou de estabelecer uma política comercial agressiva baseada em aquisições de empresas e constantes lançamentos e atualizações de produtos, além de uma certa “tolerância” à pirataria, garantindo uma presença importante em todo o mundo. Em pouco mais de 20 anos foram 132 aquisições, a maior parte nos Estados Unidos, mas também no Canadá, Europa, Oriente Médio, Ásia e Oceania5. Como resultado, nos acostumamos por décadas a conviver com a logomarca do Windows tremulando em nossos protetores de telas, com ele aprendemos a controlar o mouse, conhecemos a internet, entramos numa era de encurtamento de
distâncias. Aprendemos a criar e organizar nossas pastas de documentos, fotografias, mensagens, contatos e agenda de compromissos. Convivemos com seus defeitos e qualidades (sim, o Windows tem qualidades!) do mesmo jeito que convivemos com as pessoas de nossa família. “O Windows está instalado na cabeça
das pessoas, não no PC” é como explica o fenômeno a 4Linux, empresa brasileira focada em soluções de segurança. E é com esse sentimento bem familiar que vamos tolerando e contornando alguns
pequenos e rotineiros problemas de convivência, afinal a vida é assim e ninguém é perfeito: retiramos a toalha molhada da cama, abaixamos a tampa do vaso, teclamos ctrl-alt-del, pressionamos o botão reset... é isso!
Walter Ribeiro é empresário de TI, sócio da Topos Informática desde 1993
Setembro/2009
Setembro/2009
Referências:
1 W3Counter – Global Web Stats – http://w3counter.com/globalstats.php?date=2009-08-31
2 PC World – http://pcworld.uol.com.br/noticias/2008/05/09/vista-e-tao-inseguro-quanto-o-windows-2000/
3 IT Web - http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=49758
4 About.com - http://inventors.about.com/library/weekly/aa033099.htm
5 Microsoft Corporation Mergers and Acquisitions – http://www.alacrastore.com/mergersacquisitions/
Microsoft_Corporation-1011097
2 PC World – http://pcworld.uol.com.br/noticias/2008/05/09/vista-e-tao-inseguro-quanto-o-windows-2000/
3 IT Web - http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=49758
4 About.com - http://inventors.about.com/library/weekly/aa033099.htm
5 Microsoft Corporation Mergers and Acquisitions – http://www.alacrastore.com/mergersacquisitions/
Microsoft_Corporation-1011097
4 comentários:
muito bom mesmo o post!!
eu jah sabia q havia grandes problemas com o windows,e q era considerado o pior sistema operacional, mas naum conhecia todos essses detalhes e informaçoes...
inclusive conheço pessoas q trabalham com informatica, e todos usam linux em seu pc.
no meu caso em especial, mesmo sabedo dos problemas do windows (principalmente de segurança), naum irei simplesmente mudar meu sistema operacional, por questoes de costume e compatibilidade de programas (como o proprio magara disse), assim como grande parte das pessoas.
Porem, axu q o nº de adeptos do windows possa a cada dia diminuir, tornando o linux o maior SI, ou forçando a windows a melhorar seu sistema.
enfim, por enquanto soh nos resta chorar e aceitar os problemas do windows e largar o velho Ctrl+Alt+Del quando o pc der pau :P
Valeu pelo elogio! E como defensor que se preze, tenho o Linux instalado no meu PC junto com o Windows. Hoje, só uso o Windows quando não encontro o programa necessário no Linux (Como jogos, por exemplo). Mas no Linux tem vantagem na navegação (Com 0,01% de pegar vírus) e na utilização de programas, já que todos são Freeware. E vamos para frente! Espero outros comentários...
É,eu também tenho os dois S.O
O Linux é umaboaescolha na horade usar a internet,por se tratar de um S.O consideravelmnente novo,aschances de ent=contrar mallwares ou virus são praticamnete nulas,porém,há o problema de raramente você encontrar programs executaveis 'adaptados' para o Linux.Ainda prefiro o Windows,por ter uma interface mais amigavel e dinâmina.
Meu 1° post '-'
teclado ruim
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